História do café
A história do café começou no século IX. Sendo originário das montanhas da Abissínia, hoje Etiópia(país localizado no centro do continente africano) devido ao facto de encontrar melhores condições de desenvolvimento em zonas frescas tropicais.
Provavelmente o café começou por ser utilizado pelos islamizados da região da Abissínia que levavam a semente consigo quando se deslocavam para Meca, porque esta lhes dava energia e mantinha-os activos durante longas viagens. Foi a partir daí que os Árabes de começaram a interessar por esta cultura, sua difusão e comercialização.
Iniciaram a difusão da planta em países Islâmicos. Em 1500 o Caffeiro Arábica chega à Índia através de Baba Budan (no seu regresso de Meca).
Entre 1519 e 1550 foi introduzida em Contantinopla (hoje Istambul) a primeira loja pública que vendia café. Posteriormente abriram também lojas deste tipo que forneciam cafés de Veneza, Roma, Marselha e Paris.
As primeiras plantações, fora da Etiópia, foram no Iémen devido a condições climáticas mais favoráveis. O café desta zona era exportado a partir do porto de Moka, este porto ficou muito conhecido devido à alta qualidade do produto e à forma diferenciada dos grãos. A partir deste porto estas sementes foram levadas para Ceilão (actual Sri Lanka) e para as ilhas de Java (Indonésia), sendo este um país colonizado pelos Holandeses foi a partir daqui que o Cafeeiro foi introduzido na Europa. Passou em 1714 para Paris como forma de gratidão e amizade por parte dos Holandeses.
Em 1723 estas plantas são transportadas de barco a partir de Paris para S.Domingos, Antilhas, Cayenne e Martinica (Ilhas da América Central), estas conseguiram desenvolver-se e estabeleceram-se nesta região produzindo um tipo de café de nome Café Arábica typica. No entanto é referido que em 1718 esta planta já estaria a ser produzida na actual zona dos Estados Unidos.
Por outro lado, a partir da Holanda foram enviadas sementes para Suriname (Norte da América do Sul), daí passaram para Caiena (perto de Suriname) em 1722 e para o Brasil em 1727, do Brasil passa mais tarde para S.tomé (1800).
Posteriormente os Parisienses fizeram chegar o café à Jamaica em 1730.
Em 1748 já existiam no Brasil cerca de 17 mil plantas de café, em 1774 chega a famosa semente ao Rio de Janeiro.
Apesar dos Europeus não se terem interessado muito na transposição da semente para a África os Ingleses fizeram-no em 1783 em Serra Leoa.
Em 1790 os Portugueses fazem chegar o café a S. Niclolau (Cabo verde).
No Quénia, apesar de um clima extremamente favorável as primeiras plantações só se deram em 1893.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
Depois da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929 em função dos grandes stocks, duas guerras e uma forte crise mundial foi difícil difundi-lo.
O café tem vindo a ser mais consumido com o passar dos anos, primeiro como remédio para certos males, depois como bebida energética largamente ingerida em todo o mundo, entretanto, como fonte de convívio e estimulante da comunicação e abrindo espaços para o debate de ideias.
Provavelmente o café começou por ser utilizado pelos islamizados da região da Abissínia que levavam a semente consigo quando se deslocavam para Meca, porque esta lhes dava energia e mantinha-os activos durante longas viagens. Foi a partir daí que os Árabes de começaram a interessar por esta cultura, sua difusão e comercialização.
Iniciaram a difusão da planta em países Islâmicos. Em 1500 o Caffeiro Arábica chega à Índia através de Baba Budan (no seu regresso de Meca).
Entre 1519 e 1550 foi introduzida em Contantinopla (hoje Istambul) a primeira loja pública que vendia café. Posteriormente abriram também lojas deste tipo que forneciam cafés de Veneza, Roma, Marselha e Paris.
As primeiras plantações, fora da Etiópia, foram no Iémen devido a condições climáticas mais favoráveis. O café desta zona era exportado a partir do porto de Moka, este porto ficou muito conhecido devido à alta qualidade do produto e à forma diferenciada dos grãos. A partir deste porto estas sementes foram levadas para Ceilão (actual Sri Lanka) e para as ilhas de Java (Indonésia), sendo este um país colonizado pelos Holandeses foi a partir daqui que o Cafeeiro foi introduzido na Europa. Passou em 1714 para Paris como forma de gratidão e amizade por parte dos Holandeses.
Em 1723 estas plantas são transportadas de barco a partir de Paris para S.Domingos, Antilhas, Cayenne e Martinica (Ilhas da América Central), estas conseguiram desenvolver-se e estabeleceram-se nesta região produzindo um tipo de café de nome Café Arábica typica. No entanto é referido que em 1718 esta planta já estaria a ser produzida na actual zona dos Estados Unidos.
Por outro lado, a partir da Holanda foram enviadas sementes para Suriname (Norte da América do Sul), daí passaram para Caiena (perto de Suriname) em 1722 e para o Brasil em 1727, do Brasil passa mais tarde para S.tomé (1800).
Posteriormente os Parisienses fizeram chegar o café à Jamaica em 1730.
Em 1748 já existiam no Brasil cerca de 17 mil plantas de café, em 1774 chega a famosa semente ao Rio de Janeiro.
Apesar dos Europeus não se terem interessado muito na transposição da semente para a África os Ingleses fizeram-no em 1783 em Serra Leoa.
Em 1790 os Portugueses fazem chegar o café a S. Niclolau (Cabo verde).
No Quénia, apesar de um clima extremamente favorável as primeiras plantações só se deram em 1893.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
Depois da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929 em função dos grandes stocks, duas guerras e uma forte crise mundial foi difícil difundi-lo.
O café tem vindo a ser mais consumido com o passar dos anos, primeiro como remédio para certos males, depois como bebida energética largamente ingerida em todo o mundo, entretanto, como fonte de convívio e estimulante da comunicação e abrindo espaços para o debate de ideias.